História



Esta progressiva freguesia fica a cerca de 14 quilómetros da sede do concelho, tem à volta de 550 habitantes, e é constituída pelos lugares de: Travanca, Aguieira, Covais, Coval, Lagares, Portela, Conchada e Silveirinho.
Na história de Travanca não se faz ideia quando para lá foram os primeiros moradores. Não se conhecem datas importantes a fixar.
Em 1768 tinha 65 fogos; um século depois 125; em 1962, 142, onde viviam 462 habitantes. Em 200 anos o número de fogos só duplicou, o que nos faz imaginar o tempo que terá passado entre a fixação do primeiro casal (ou família) por estes sítios, e os dias de hoje.
O nome de Travanca tem origens remotas que os investigadores não esclarecem afirmativamente. No século XIX não aparecia só, mas acompanhado do designativo de "Farinha Podre", talvez por ter pertencido a esse concelho e haver necessidade de a distinguir de outras povoações de nome TRAVANCA. Mas o certo é que nos princípios do século XX, já ninguém falava em Farinha Podre e, para fixar definitivamente o topónimo, (pelo menos até agora), um decreto-lei de 19 de Setembro 1953 estabeleceu que passaria a chamar-se "TRAVANCA DO MONDEGO". Pertenceu como já dissemos ao Concelho de Farinha Podre, até à extinção deste em 1855. Nesta data passou a fazer parte do concelho de Tábua mas, por pouco tempo, pois a seguir passou para o de Penacova, ficando a Comarca em Tábua (antes, Midões).
A igreja era valiosa e o Prior, apresentado pela Sé Apostólica e pelo Bispo de Coimbra, alternadamente, tinha 220 mil reis de côngrua. Segundo Pinho Leal diz (em 1875, mais ou menos) a matriz era "vasta e sumptuosa", talvez fundada pelos Templários. A referência não merece grande crédito, pelo menos no que respeita à fundação, mas assinala a religiosidade e o empenho daquela gente pela sua Igreja: "vasta e sumptuosa" numa freguesia onde, ao tempo, se encontrava uma escassa centena de fogos.
O Orago da freguesia é S. Tiago, patrono de matriz, mas a festa anual e da maior devoção, é realizada nos dias 15 e l6 de Agosto, dedicada a Nossa Senhora dos Remédios.
Nos seus terrenos, além do pinheiro e eucalipto, produz-se algum vinho, batata e cereais. O pinheiro dá-se bem nos terrenos de toda a região, embora a exploração cuidada e o aproveitamento conveniente só há poucos anos se tenha vindo a efectuar.
É banhada pelo rio Mondego onde há cerca de 30 anos atrás se construiu uma das maiores e mais bonitas barragens do país, a Barragem de Aguieira.
 
 Nesta albufeira pratica-se pesca desportiva, provas de canoagem, remo, vela, wind-surf, sky aquático e provas de natação.
FONTE:

http://www.jf-travancadomondego.pt/site